quinta-feira, 10 de março de 2011

Brasileiro na SWAT é entrevistado pelo Jô Soares (Parte 01)

BOPE- Licença para Matar-reportagem sic 2/3

Fantástico testa a segurança dos aeroportos brasileiros (Fantástico-09/0...

Técnicas de defensa personal en Krav Maga : Técnica de golpes rectos en ...

DEFESA PESSOAL CONTRA SOCOS NICON 2º BPE

Conheça um carro-forte por dentro

Diagrama de Causa e Efeito de Ishikawa e Histogramas 1/2

Análise de Riscos Estratégica - Antonio Brasiliano

Segurança em Bancos e Instituições Financeiras

Introdução
Na calçada, antes mesmo de se aproximar da entrada da agência bancária, o cliente coloca as mãos nos bolsos e tira o celular, a carteira e o porta-moedas. Faz uma pequena pausa atrás de uma faixa amarela no piso e olha para o vigilante que está do lado de dentro do prédio. O segurança faz um gesto com a cabeça, indicando que ele está autorizado a passar pelo detector de metais. O cliente coloca parte de seus pertences em uma gaveta e começa a empurrar a porta giratória. Ele já está quase lá dentro, quando sente a porta travar, ao mesmo tempo em que ouve um apito. Lamentavelmente, ainda não foi dessa vez. Ele volta e percebe que uma fila começa a se formar atrás dele. Mesmo assim, procura nos bolsos os objetos supostamente ameaçadores, segundo o detector de metais. Deposita mais algumas coisas e tenta entrar novamente. Lá pela quarta tentativa, já mal-humorado, ele pede aos gritos que o gerente do banco seja chamado. O gerente se aproxima e, sem paciência para analisar a situação, manda que o vigilante permita a entrada do cliente. Situações como essa são vividas diariamente em agências bancárias espalhadas pelo país. Para os clientes, o detector de metais é visto como o símbolo maior do sistema de segurança de um banco, mas também como um causador de situações constrangedoras. Para o vigilante, a porta é seu único instrumento de prevenção. Para os funcionários, como um gerente, uma dor de cabeça e um empecilho ao bom relacionamento com os clientes. Para um profissional de segurança, um dispositivo desnecessário e ineficaz no combate ao crime dentro do banco. Isso porque um assaltante dificilmente será impedido de entrar em uma agência bancária, mesmo que o detector não permita. Propor novas tecnologias e soluções para as instituições financeiras, a fim de garantir a segurança de clientes e funcionários e do patrimônio dos clientes e da instituição, é o objetivo desse Manual.

Situação ideal
A arquitetura de uma agência bancária é concebida para que os clientes tenham a impressão de que o acesso ao local é livre. Geralmente, a fachada frontal é quase toda de vidro e, internamente, existem poucas divisórias, a fim de facilitar a visibilidade e a circulação dos clientes. Proteger um ambiente como esse é um grande desafio para o profissional de
segurança. Para substituir recursos de segurança normalmente usados em outros
locais, como muros altos e limitadores de acesso, os bancos devem investir na
vigilância e nos mais sofisticados aparatos tecnológicos. A ilustração mostra algumas
estruturas que foram criadas para prevenir os roubos.
1 Sirene
2 Sistema de áudio
3 Câmeras
4 Bomba de fumaça
5 Cofre

Tecnologia
Como em todos os segmentos de mercado, a questão fundamental para uma segurança bancária eficiente é focar na prevenção, e não na repressão ou investigação posterior. Somente assim os clientes e funcionários de uma agência poderão ter a certeza de estar num ambiente seguro. Para isso, é imprescindível contar com uma Central de Segurança remota,
que seja capaz de identificar em tempo real qualquer atitude suspeita e de agir imediatamente para evitar uma eventual ação criminosa. O atual grau de avanço tecnológico dos sistemas eletrônicos de segurança permite, com a utilização dos equipamentos adequados, o desenvolvimento de soluções completas e personalizadas, por um custo muito inferior ao
praticado há alguns anos atrás. Os sistemas de segurança bancária mais avançados do país já
contam com a visualização remota das imagens das agências em uma única Central de Segurança, o que proporciona economia considerável em relação às centrais instaladas nas próprias agências, que necessitam de mais profissionais para fazer o monitoramento. Por meio da Central de Segurança é possível ouvir o que se passa nas agências e receber sinais
de alarmes enviados pelos mais diferentes tipos de sensores (tais como botões portáteis de pânico, sensores de abertura de portas, sensores de arrombamento de caixas automáticos etc).  Operadores bem treinados também são fundamentais para impedir ações criminosas.
Com base em procedimentos elaborados e treinados de forma criteriosa, eles podem enviar uma mensagem de áudio que será ouvida em um ou mais ambientes da agência, ou ainda acionar uma grande variedade de dispositivos que irão proteger as pessoas e o patrimônio do banco. Alguns desses dispositivos são as conhecidas sirenes, o travamento automático das portas, a própria iluminação da agência ou até mesmo uma “bomba de fumaça”, equipamento que tem por objetivo, através da emissão de uma fumaça atóxica, bloquear a visão de alguém que esteja tentando arrombar um caixa automático, por exemplo, impedindo sua ação e
forçando-o a sair do local.

ATENÇÃO
Em resumo, é necessário contar com uma empresa que detenha a tecnologia e a
experiência necessárias para projetar, fornecer, implementar e manter uma solução
completa de segurança específica para o segmento bancário.e:

A função do vigilante
Normalmente, o vigilante da agência bancária permanece estático atrás do escudo
de proteção por longos intervalos de tempo, o que prejudica a concentração e dá
ensejo a uma conduta previsível. Algumas ações podem ser empreendidas para
mudar essa situação e tornar o serviço de vigilância mais eficiente:
• O vigilante deve circular pela agência, de modo a reduzir sua exposição e ampliar sua área
de atuação, além de manter-se disposto e alerta pelo movimento constante.
• Deve exercer o papel de observador. Ficar atento, por exemplo, à pessoa que entra
na agência usando um casaco de frio em pleno verão.
• Nas pequenas agências, o vigilante deve ser instruído a se familiarizar com os clientes habituais, o que lhe permitirá identificá-los mais facilmente e permanecer atento a comportamentos estranhos.
• O vigilante deve ser orientado para oferecer ajuda aos clientes, sempre com educação
e cordialidade. Caso veja alguém que considere suspeito, oferecer ajuda pode ser uma
forma de abordagem que não provocará constrangimentos, caso esteja equivocado.
• A integração entre o vigilante e o sistema eletrônico de segurança da agência também
é fundamental. Nesse caso, o profissional deve ser bem treinado e conhecer os equipamentos, como eles funcionam, em que condições são acionados e quais procedimentos serão adotados pela Central de Segurança em cada caso.
Assim ele se sentirá mais seguro e confiante para adotar as ações necessárias.
• O vigilante deve sempre portar um botão de pânico, de forma discreta, que lhe permita avisar à Central de Monitoramento rapidamente caso identifique qualquer situação potencialmente perigosa.
• As unidades de pronta resposta, também chamadas de pronto atendimento, devem ser
adequadamente dimensionadas para atender com agilidade caso sejam chamadas. Uma boa opção nesse sentido seria uma ação conjunta entre os bancos de uma mesma localidade ou região para compartilhar os serviços de segurança, aproveitando a proximidade física entre suas agências. Os resultados obtidos pelas empresas especializadas em segurança na redução dos crimes, através do uso de equipamentos sofisticados e técnicas adequadas, têm feito com que alguns bancos sintam que não há mais necessidade de investir na área. Para garantir a segurança de clientes e funcionários, no entanto, o investimento nessa área deve ser contínuo. Atualmente, os bancos trabalham para otimizar os seus processos e reduzir o volume de dinheiro nas agências. Esse fato, aliado ao menor potencial de risco, fez com que os assaltos migrassem das agências para os caixas eletrônicos.

Investimento
• Uma das grandes fontes de perdas para os bancos são as fraudes, principalmente nas áreas
do auto-atendimento (ATMs). Os clientes devem estar sempre atentos a terceiros que queiram
“ler” suas senhas e códigos de acesso. Nunca se deve entregar cartões eletrônicos a  estranhos, assim como é preciso prestar atenção a qualquer alteração nas máquinas ATM. Muitas vezes os bandidos instalam dispositivos que copiam as informações do cartão eletrônico e as senhas, ou ainda impedem a saída do dinheiro que o cliente iria sacar. Normalmente, um observador atento consegue identificar visualmente estes dispositivos.
• Sempre que alguém suspeitar de alguma movimentação estranha nas salas de auto-atendimento deve entrar em contato ou com o próprio banco ou com a polícia e comunicar o fato. Isso pode ajudar a evitar arrombamentos e fraudes.
• O serviço de auto-atendimento dos bancos se encerra às 22 horas. Qualquer pessoa que entre nesses locais depois desse horário passa a ser suspeita.
• Devemos dar bastante atenção aos observadores que passam informações sobre pessoas que realizam saques. Esse tema será abordado em nossas próximas edições.
A contratação de uma empresa idônea, o uso de novas tecnologias e o monitoramento de imagens são essenciais para garantir a segurança dos clientes e funcionários e do patrimônio das instituições financeiras. 

Fonte: de pesquisa grupo Fort Knox

quarta-feira, 9 de março de 2011

Riscos de Compliance

Estou deixando este link para aqueles que tenham alguma duvida sobre Risco de Compliance acredito que isso irá ajudar um pouco.
Bons estudos.

http://www.brasiliano.com.br/revistas/edicao_48.pdf?PHPSESSID=d5c1a0a9a19427ef4dc5167e6d7bf069

Conquistando o Impossível - Motivação Pessoal

Dicas para um currículo campeão

Plano de Prevenção e Emergência em Estabelecimentos de Ensino

Olá pessoal deixo a disposição de vocês uma apostila que dar super dicas de Planos de Prevenção e Emergência em Estabelecimentos de Ensino, onde oferece até mesmo modelos de controles, entre outros itens de grande proveito.

http://www.tinoni.com/pais_educadores/PUBLICAcoES/PPEEE_Div.pdf

Análise de Riscos Estratégica - Antonio Brasiliano

terça-feira, 8 de março de 2011

Transporte de Valores Portaria nº 1.264, de 29/09/95


O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais e
tendo em vista o disposto na alínea "b" do inciso I do artigo 20 da lei nº 7.102, de
20 de junho de 1983, que "dispõe sobre segurança para estabelecimentos
financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento de empresas
particulares que explorem serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá
outras providências", alterada pela Lei nº 9.017, de 30 de março de 1995, e
considerando a necessidade de melhoria das condições de defesa dos veículos
especiais de transporte de valores e de suas guarnições, resolve:
Art. 1º - Os veículos especiais de que trata o inciso I do art. 10, da Portaria MJ nº
91, de 21 de fevereiro de 1992, deverão atender aos seguintes Requisitos
Técnicos Básicos:
I - carroceria furgão com cabine e compartimento da guarnição, dotados de
blindagem opaca que resista ao impacto de projéteis de munições calibre:
5.56x45mm OTAN-FMJ; 7.62x51mm OTAN-FMJ; e 7.62x39mm FMJ; todos os
núcleos de chumbo e jaqueta de cobre, e com a velocidade de 4,6 metros da boca
da arma, de 920 +/- 10 m/s, 838 +/- 10 m/s e 680 +/- 10 m/s, respectivamente,
enquanto que o cofre poderá ser dotado de blindagem opaca, seja aquela que
resista apenas ao impacto de projéteis de munições calibre 9mm, disparados com
armas leves (pistola e submetralhadora), seja de blindagem idêntica à do restante
do veículo;
II - pára-brisa dotado de blindagem transparente que resista ao impacto de
projéteis de munições com idênticas características às citadas no inciso anterior,
ou com blindagem transparente que resista ao impacto de projéteis de munição
calibre 9mm, disparados com armas leves (pistolas e submetralhadora) a uma
distância máxima de cinco metros e, neste caso, recoberto por pára-brisa
blindado, opaco, dotado de dispositivo basculante e de dois visores, blindados
transparentes, para uso do motorista e do membro da guarnição que se sentar à
sua direita, também com idênticas características de resistência a impactos,
previstas para a respectiva blindagem no inciso anterior;
III - visores dotados de blindagem transparente, que resista ao impacto de
projéteis de munições com idênticas características às citadas no inciso I deste
artigo, em ambos os lados da cabine, que permitam à guarnição ver com
segurança;
IV - sistema de escotilha que permita o tiro do interior com as armas de uso fixado
pelo Ministério da Justiça, com um mínimo de seis seteiras e com aberturas que
possibilitem ângulos de tiro mergulhantes de até 45 graus;
V - portas com o mesmo padrão de blindagem referidos nos incisos I e III,
equipados com fechaduras sem comando externo para os trincos;
VI - pára-choques reforçados, em condições de suportar abalroamento e de evitar
atrelamento com garras ou pára -choques de outros veículos;
VII - faróis dotados de protetores robustos;
VIII - disposições e desenho dos assentos que facilitem a pronta ação de defesa
da guarnição;
IX - sistema de ventilação e exaustão, com aberturas protegidas por grades ou
dispositivos oclusores;
X - sistema de comunicação em ligação permanente com a base da empresa e
com os órgãos policiais estaduais, conforme dispuserem as autoridades
competentes.
1º - Os veículos especiais serão equipados, obrigatoriamente, com todos os
equipamentos e acessórios exigidos pelo órgão de trânsito competente e,
também, conduzirão, da mesma forma, coletes à prova de balas para uso da
guarnição, por ocasião dos embarques e desembarques.
2º - As empresas deverão adquirir os coletes à prova de balas que resistam ao
impacto de munição calibre 9mm disparados com armas leves (pistola e
submetralhadora), mencionados no parágrafo anterior, na proporção de vinte por
cento a cada ano, em três anos, contados da publicação desta Portaria, e o
restante, quarenta por cento, mediante acordo coletivo de trabalho entre as partes.
3º - Nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo as empresas deverão adquirir os
coletes mencionados no parágrafo anterior, na proporção de cem por cento.
4º - No período de três anos, contados da publicação desta Portaria, a Comissão
Consultiva para Assuntos de Segurança Privada reavaliará estudos das condições
relacionadas com a tecnologia empregada em coletes à prova de balas, a fim de
sugerir, com relação aos quarenta por cento restantes, mencionados no 2º,
adoção de novas medidas de proteção individual de guarnição, sem prejuízo de
acordos coletivos de trabalho entre as partes.
5º - Para os efeitos desta Portaria, são considerados equipamentos opcionais:
I - luzes intermitentes ou rotativas, de com âmbar;
II - fecho magnético para o cofre;
III - divisórias e portas internas, exceto a divisória que separa o compartimento da
guarnição do cofre e a respectiva porta, quando o cofre não for dotado de
blindagem opaca idêntica à do restante do veículo;
IV - escudos para proteção individual, com a blindagem idêntica à mencionada no
inciso I do art. 1º, que deverão medir, no mínimo, 0,60x0,90 metros, ter espessura
máxima de 31mm, e peso máximo de trinta quilogramas.
V - capacetes balísticos;
VI - outros equipamentos de defesa, individual ou coletiva, da guarnição.
6º - Outros equipamentos de defesa serão submetidos, preliminarmente, à
consideração da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada e, se
indicado para testes, terão seus Requisitos Técnicos Básicos fixados pela Divisão
de Ordem Política e Social do DPF.
7º - Os equipamentos de defesa que obtiverem laudos positivos serão julgados,
pelo Chefe da Divisão de Ordem Política e Social (DOPS/CCP/DPF) e propostos
ao Ministério da Justiça.
8º - Os veículos especiais, de cada empresa, cuja utilização tenha sido autorizada
até a data da presente Portaria, deverão ser repotencializados, na proporção de
vinte por cento a cada ano, em três anos, contados da publicação desta Portaria,
segundo os presentes Requisitos Técnicos Básicos, e o restante, quarenta por
cento, mediante acordo coletivo entre as partes.
9º - No período de três anos, contados da publicação desta Portaria, a Comissão
Consultiva para Assunto de Segurança Privada reavaliará estudos das condições
relacionadas com a tecnologia dos materiais empregados na repotencialização, a
fim de sugerir, com relação aos quarenta por cento restantes, mencionados no
parágrafo anterior, adoção de novas medidas de proteção coletiva de guarnição,
sem prejuízo de acordos coletivos de trabalho entre as partes.
10º - Todas as informações relativas à repotencialização de veículos especiais do
transporte de valores, serão repassadas pelo Chefe da Divisão de Ordem Política
e Social (DOPS/CCP/DPF) à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do
Ministério do Exército.
11º - A guarnição do veículo especial de transporte de valores será de quatro
vigilantes, no mínimo, incluindo o condutor do veículo.
12º - Os veículos a serem adquiridos por empresa de transporte de valores, a
partir da data de publicação desta Portaria, deverão atender aos Requisitos
Técnicos Básicos por ela adotados.
Art. 2º - Os materiais utilizados na montagem ou fabricação das blindagens serão
submetidos a testes comprobatórios do seu atendimento aos Requisitos Técnicos
Básicos, quanto à resistência à penetração de projéteis, conforme está prescrito
no inciso I do art. 1º, desta Portaria, pelo órgão competente do Ministério do
Exército, que emitirá Laudo Técnico. São condições mínimas para os testes, além
das exigidas pelo órgão técnico do Ministério do Exército para elaboração do
Laudo Técnico, as seguintes:
I - blindagem opaca: serão apresentados três corpos de prova, sob a forma de
alvos planos, medindo 0,61c0,61m. Sobre cada um destes alvos, colocados à
distância de cinco metros, serão disparados nove tiros, segundo cada calibre
especificado no art. 1º, inciso I, assim distribuídos: três tiros frontais a zero grau;
três tiros a trinta graus, pela direita; e, três a trinta graus, pela esquerda. Os
centros dos impactos deverão ficar distantes 5 +/ - 1 cm um do outro na primeira
chapa metálica impactada; formará, cada grupo de três, um triângulo equilátero e
nenhum centro de impacto poderá estar a menos de 5cm das bordas. No primeiro
alvo será utilizada a munição 5.56x45mm OTAN FMJ; sobre o segundo a munição
7.62x51mm OTAN FMJ; e sobre o terceiro, a munição 7.62x39mm FMJ.
II - blindagem transparente: serão apresentados três corpos de prova, sob a forma
de alvos planos, medindo 6,61x0,61m, e sobre cada um destes, colocados à
distância de dez metros, serão disparados, conforme cada calibre especificado no
art. 1º, inciso I, três tiros frontais a zero grau formando um triângulo equilátero. Os
centros dos impactos deverão ficar distantes 10 +/- 1cm entre si e nenhum centro
de impacto estará a menos de cinco centímetros das bordas;
Art. 3º - Os Requisitos Técnicos Básicos do veículo especial de transportes de
valores serão comprovados por Certificado de Qualidade, expedido pelo
fabricante, e por Certificado de Conformidade, expedido pelo montador.
1º - Os materiais empregados na fabricação ou montagem das blindagens opacas
e transparentes, para a repotencialização prevista no 8º do art. 1º desta Portaria e
dos equipamentos obrigatórios ou opcionais mencionados, terão comprovação de
atendimento aos Requisitos Técnicos Básicos, complementar ao Laudo Técnico
de que trata o art. 2º, mediante Certificado de Conformidade emitido por empresa
com capacitação técnica para desenvolvimento das funções balísticas previstas
nos incisos I e III do art. 1º.
2º - A execução das blindagens a que se refere esta Portaria será realizada por
empresa especializada nessa modalidade de serviço, com registro no Ministério
do Exército.
3º - A execução a que se refere o parágrafo anterior, compreende: fabricação,
importação, comercialização e montagem das blindagens previstas nesta Portaria.
4º - A empresa especializada em transporte de valores, ao repotencializar seus
veículos especiais, na forma prevista nesta Portaria, deverá, em complementação
ao que prescrevem os arts. 38 e 54 do Decreto nº 89.056, de 1983, alterado pelo
Decreto nº 1592, de 10 de agosto de 1995, promover as comunicações aos
órgãos de Segurança Pública das Unidades da Federação e aos Serviços de
Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) do Ministério do Exército, nas
Unidades da Federação, com os seguintes dados:
a) placa do veículo repotencializado;
b) número do chassi;
c) Certificado de Qualidade e Certificado de Conformidade;
d) cópia do documento de posse ou propriedade do veículo;
e) cópia de Certificado de Vistoria expedido pelo Departamento de Polícia Federal;
f) outras informações solicitadas pelas SFPC do Ministério do Exército nas
Unidades da Federação, necessárias à criação de cadastros da empresa, com o
fim de garantir o acesso aos lugares, e instalações destinadas a esses veículos,
para sua inclusão na mobilização industrial quando necessária.
5º - O Departamento de Polícia Federal expedirá Certificado de Vistoria para os
veículos especiais de transporte de valores repotencializados, mencionando,
expressamente, para diferenciação, a sua nova situação.
6º - Será permitida, em razão do desgaste pelo uso, a substituição do chassi do
veículo especial, sendo necessário a expedição de um novo Certificado de Vistoria
para o veículo submetido a esta operação.
7º - A empresa especializada em transporte de valores poderá repotencializar as
carrocerias dos seus veículos especiais e proceder a montagem em novos
chassis, desde que se adequem às regras estabelecidas nos 2º e 3º deste artigo.
8º - A empresa de transporte de valores que deixar de cumprir os prazos
estabelecidos no art. 1º, 2º e 8º, para repotencialização de seus veículos especiais
e adoção de proteção individual do trabalhador, estará sujeita à penalidade
capitulada no "caput" do art. 83 da Portaria MJ nº 91, de 1992.
Art. 4º - Esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º - Revoga-se a Portaria MJ nº 543, de 3

Segurança em Condomínios Residênciais


Este manual de segurança para condomínios, editado pelo Sinconedi,  contém recomendações feitas pela Polícia Militar do Estado de São Paulo. Ele busca detalhar, nas várias situações do dia-a-dia, as condutas e medidas que os síndicos e os condôminos devem adotar para elevar o nível de proteção do condomínio. Todas as dicas aqui contidas devem ser objetos de conversa e reflexão com todos os envolvidos, para que possam realmente ser úteis.                                 

1-Condomínio:
> As normas de segurança a serem adotadas devem ser decididas em assembléia de condôminos, com ampla difusão para todos os moradores do prédio, sob pena de perderem a eficiência;
> É importantíssimo um sistema de segurança com iluminação em todas as entradas, iluminação e instalação de câmeras nos principais pontos sensíveis do condomínio e alarmes em centrais de monitoramento;
> O acesso de estranhos deve ser precedido das cautelas disponíveis (identificação de todas pessoas; confirmação e identificação visual de visitas antes de sua efetiva entrada, área de recebimento de materiais que impeçam o contato e a entrada de estranhos, etc);
> Os funcionários, principalmente aqueles que desempenham funções na portaria do prédio, devem ser alertados para os diferentes expedientes usados pelos delinqüentes e devem estar capacitados para tomar providências quando necessário (ligação emergencial para a Polícia, agências de segurança, acionamento de sistemas de alarme, etc);
> As entradas - social, de serviço e garagem - devem ser suficientemente iluminadas, evitando objetos (obras de arte, decoração, jardinagem) que obstruam ampla visão do local à distância;
> As guaritas e recepções devem ter vidros escurecidos ou espelhados, além de ficarem afastadas da rua de forma que impeçam que seus funcionários possam ser facilmente rendidos;
> Os acessos aos apartamentos devem ser dotados de boa iluminação, controlada do interior da residência. As portas devem ser sólidas e dotadas de "olhos mágicos" ou outros dispositivos que permitam a observação da área externa;
> O interfone é fundamental para a comunicação de situações de emergência (presença de suspeitos ou de indivíduos indesejáveis em seu "hall" de entrada, etc);
> Havendo outros prédios próximos, por consenso dos moradores, poderá ser instalada uma ligação pelo interfone de suas portarias, ou mesmo de um simples alarme sonoro ou visual, que funcione como pedido de auxílio nos momentos de perigo;
> O mesmo alarme sonoro e ou luminoso poderá ser instalado em uma casa vizinha, estabelecimento comercial ou simplesmente em local externo, à vista dos moradores das imediações, alertando sobre o perigo;
> A seleção de pessoal doméstico e do condomínio deve ser rigorosa, com pesquisa da vida pregressa dos candidatos e criteriosa verificação das fontes de referência. De preferência deve ser mantida a máxima discrição quanto aos valores guardados em apartamentos, cofres, etc;
> As chaves que forem confiadas aos funcionários da casa não devem abranger todas as portas do apartamento, permitindo-se o isolamento de algumas dependências privadas, especialmente durante o repouso noturno. Os empregados podem ser atacados e forçados a abrir as portas das quais possuam as chaves;
> A entrega de encomendas, flores, correspondência, etc, que não tenham sido solicitadas ou que não estejam sendo esperadas deve ser recusada, ainda que o portador se apresente na companhia de empregados do condomínio;
> Quando estiver aguardando entregas, instrua a portaria para receber as encomendas, evitando a presença de estranhos em seu apartamento;
> Quando recepcionar pessoas que não conheça, faça-o nas áreas de uso comum do edifício, à vista dos funcionários da portaria;
> Encomendas ou objetos devem ser entregues sem que o condômino ou porteiro tenha que sair do prédio, através de um receptáculo de segurança onde os objetos sejam deixados, sem contato entre as pessoas e sem permitir a entrada de estranhos;
> Ao chegar e ao sair, esteja alerta para a presença de estranhos nas imediações de seu prédio. Qualquer suspeita deverá ser comunicada imediatamente à Polícia;
> Verifique se as entradas de seu condomínio são iluminadas, se existem câmeras nas principais entradas e pontos de acesso;
> Caso seja surpreendido por assaltantes, procure manter a calma. Não encare seus atacantes diretamente e nem discuta com eles;
> Festas no salão do prédio podem ser um sério problema, por isso estabeleça uma forma criteriosa de identificar os convidados (lista de convidados, identificação pessoal, identidade junto à portaria, etc). Seguranças particulares podem ser uma boa alternativa.
> Evite receber na portaria do prédio documentos bancários com números de aplicações financeiras e saldos bancários;
> Aos moradores dos 1º e 2º andares recomenda-se um cuidado especial, protegendo as áreas de acesso;
> Muros e grades devem ter altura suficiente;
> Procure ter à mão a os telefones da Polícia.

2- AOS funcionários
> Ao atender estranhos, mantenha os portões fechados e as pessoas do lado de fora;
> O portão somente pode ser aberto após identificar o visitante, avisar o morador sobre a conveniência da entrada, etc
> Na dúvida, solicite ao morador para identificar tal visitante;
> No caso de entrega de encomendas:
> Avisar o condômino e solicitar sua presença na portaria;
> Na ausência do condômino, receber e guardar para, posteriormente, ser retirado por um morador ou entregue a um funcionário;
> Jamais permita que o entregador leve pessoalmente a encomenda;
> É importante a instalação de câmeras na portaria para identificação visual de visitas e recebimento de mercadorias;
> Nos horários de limpeza e recolhimento de lixo, manter as entradas do edifício fechadas;
> Ao receber prestadores de serviços, identificá-los, confirmando seus dados com sua respectiva companhia. Anote os dados de seus documentos, avise o condômino e só permita acesso às dependências mediante autorização do morador e devidamente acompanhado por um funcionário;
> Na entrada ou saída de pessoas do condomínio, somente abrir o portão após verificar se não há suspeitos próximos;
> As fichas de todos os empregados do condomínio, mesmo os eventuais, devem ser mantidas à vista. O ideal é que todos sejam identificados por crachás;
> Os porteiros devem ser orientados a permanecer sempre no interior das portarias;
> Códigos ou senhas devem ser combinados com os porteiros, para que o morador saiba se eles estão sendo forçados a usar o interfone ou a bater em sua porta.


3- Condôminos
> A sua compreensão e colaboração são fundamentais para a segurança do condomínio;
> Tenha certeza do gabarito e da competência de toda equipe de segurança de seu condomínio;
> Elogiar as ações dos funcionários que visam a garantir a segurança de todos os condôminos, mesmo quando representam algum transtorno para si ou para suas visitas;
> Ao chegar ou sair da garagem, observar se não há pessoas estranhas ou suspeitas próximas à entrada de seu condomínio;
> Ao estacionar seu veículo na garagem, mantê-lo trancado, sem pacotes e objetos à vista e com o alarme ligado;
> Alertar a portaria para que receba as encomendas feitas ou o avise para que vá atender ao entregador na recepção;
> Quando solicitado à portaria, verificar se o assunto lhe diz respeito, só então desça para atender;
> As chaves de todas as dependências não devem ser deixadas com os empregados, mantendo algumas dependências isoladas;
> Não deixe cópias das chaves na portaria;
> Evite deixar portões abertos enquanto se despede de visitantes;
> Todos os condôminos devem conhecer e respeitar as regras e todo sistema de segurança. É importante ainda zelar por sua boa conservação;
> Evite dar informações a estranhos de hábitos do condomínio.


4- Administradora/síndico
> Desenvolva reuniões periódicas com os condôminos a fim de despertar a consciência para a segurança de todos;
> Cadastre todos os condôminos com dados pessoais, dos veículos e até de parentes próximos, para uso em caso de emergência;
> Estabeleça um sistema de identificação para todos os visitantes, com ciência do condômino visitado;
> Acompanhe o andamento de todos os trabalhos realizados no edifício;
> Na contratação dos funcionários, após exigir documentos e referências e certificar-se quanto à autenticidade e veracidade das informações, dê preferência para aos que possuam cursos de formação e treinamento;
> Realize a reciclagem e treinamento periódico de seus funcionários, visando à segurança do condomínio.


5- estranhos em sua porta
> Tome muito cuidado. Doações, entrega de salmos, etc, podem ser uma forma de você ser surpreendido;
> Não é difícil vigaristas e marginais, especialmente em datas festivas, aproveitarem do espírito de solidariedade e confraternização para fazerem novas vítimas;
> Identifique qualquer pessoa antes de sair de sua casa, mantenha-se em um local distante e seguro para confirmar informações;
> Sempre procure saber o que vai ser feito com o material a ser doado. Prefira fazer sua doação pessoalmente a instituições que você conhece, se possível diretamente às pessoas que serão beneficiadas;
> Fique alerta com pesquisas que identificam renda ou hábitos de sua família. Não divulgue informações pessoais e oriente a todos os moradores da casa a agirem da mesma forma.


6 - ORGANIZANDO FESTAS
> Preferencialmente sirva bebidas não alcoólicas aos seus convidados;
> Sirva algo para que os convidados possam comer antes de servir bebidas alcoólicas;
> Saiba quais são seus limites e respeite a vida;
> Tenha uma alternativa de transporte ou acomodação para convidados que tenham bebido demais;
> Lembre-se: apenas o tempo eliminará o álcool de seu organismo;
> Nunca dirija após a ingestão de bebidas alcoólicas;
> Tenha um especial cuidado em receber seus convidados. Faça uma lista e peça para que a identificação seja criteriosa;
> Contratar uma equipe de recepcionistas e seguranças pode ajudar;
> Prefira fazer sua festa em buffet, restaurantes ou casas noturnas;
> Caso a festa seja realizada em sua casa acomode os convidados em um local predeterminado, deixando isoladas as dependências privadas;
> Esteja preparado para problemas, por isso identifique as saídas, tenha equipamentos contra incêndio em locais de fácil acesso (uma equipe de brigada pode ser necessária) e faça um planejamento para calcular o número máximo de convidados dentro do espaço disponível.


5- EMPREGADOS E FUNCIONÁRIOS
> Somente contrate funcionários com referências de amigos ou pessoas que você conhece e confia;
> Não entregue todas as chaves a seus funcionários, somente as necessárias;
> Não comente sobre bens ou valores a seus funcionários;
> Não informe sobre senhas e códigos de segurança;
> Procure observar sempre o comportamento de seus empregados e suspeite caso alguma coisa não esteja normal;
> Observe e fique atento ao desaparecimento de pequenos objetos;
> Observe a mudança de comportamento, de humor, o início de depressão, e o aparecimento de lesões e hematomas em crianças e idosos que permaneçam sob cuidados de empregados ou enfermeiros. Eles podem estar sofrendo agressões.