sexta-feira, 17 de agosto de 2012

FAST - A tecnologia na previsão de crimes e O Crush -

FAST – a TECNOLOGIA DE PREVISÃO DE CRIMES
 Olá pessoal o jornal da segurança trouxe uma matéria sobre uma nova tecnolgia capaz de estudar as caracteristicas da pessoa, (reações, comportamento, batimentos cardíacos), afim de identificar possiveis ameaças


Desde de 11 de setembro , o Departamento de Segurança Interna -  DHS ( Department of Homeland Security) dos Estados Unidos desenvolveu diversos programas der pesquisa na área da segurança e, e um deles que durante algum tempo foi mantido em sigilo, nos foi divulgado, estando já em teste em locais não informados.
Trata-se do FAST – acrônimo de FUTURE ATTRIBUTE SCREENING TECHNOLOGY, sendo este projeto definido pela DHS, “Teoria da Má Intenção”, sendo assim funcionará da seguinte forma:
Analisará algumas características, e comportamentos de determinados indivíduos, e identificar se estes por sua vez demonstram-se dispostos a praticar algum ato ilícito.  
Acessem o link, abaixo e confira o filme demonstrativo do programa.


FAST - A tecnologia da previsão de crimes

Quem nunca assistiu o filme Minority Report, com Tom Cruise, e pirou na tecnologia? As projeções das telas, a luva que ele usava para manipulá-las, o software capaz de prever um crime e mostrar a imagem do mesmo. O controle da tela com as mãos até existe. Mas e a previsão do crime?


Dois policiais britânicos, nas horas vagas, desenvolveram uma adaptação para um software, originalmente desenvolvido pela IBM, para aumentar a eficiência da polícia londrina. Assim com o software do filme, ele é capaz de prever quando e onde alguns crimes irão ocorrer.

O Crush (Criminal Reduction Utilising Statistical History) cruza informações como: relatórios criminais, incidentes passados e presentes, perfis comportamentais dos criminosos e até mesmo previsões climáticas. Isto tudo é usado para identificar potenciais focos de crine, e com isso, a força policial pode alocar um maior número de contingente para essas áreas.

O sistema usa a tecnologia de análise preditiva (conecta dados a ações eficientes, extraindo conclusões confiáveis sobre as condições atuais e eventos futuros), que inclusive já foi utilizada em um julgamento em Memphis, EUA. Já o Departamento de Polícia do Tennessee atribui ao Crush a queda de 31% dos crimes.

Os críticos dizem que o uso dessa tecnologia é uma afronta aos direitos humanos e poderia destruir séculos de precedente legal, levando ao bancos dos réus muitos indivíduos inocentes.
Fica claro que o filme Minority Report não tratava-se de uma ficção tão absurda assim, pois os mesmos questionamentos que lá foram levantados na ficção também estão em pauta na vida real. Mas ao contrário do filme, não temos humanos trabalhando, efetivamente, por trás do software, o que pode tornar o resultado final consideravelmente mais confiável.
No entanto, os juízes que se cuidem, seus dias podem estar contados. Assista o vídeo que mostra um pouco sobre o Crush:

 


Polícia sul-africana abre fogo sobre mineiros em greve



O número de vítimas do tiroteio policial sobre mineiros aumentou para 30, de acordo com as autoridades. O Presidente da África do Sul, Jacob Zuma diz-se chocado, o sindicato afirma que contabilizou 36 mortos e feridos. As imagens difundidas pelo mundo são aterradoras.



A polícia sul-africana disparou sobre os cerca de 3000 mineiros que estavam desde a semana passada em greve na mina de platina de Marikana, no Noroeste do país, perto de Rustenburg, a cerca de 100 quilómetros de Joanesburgo. Os trabalhadores exigem melhores condições de trabalho e mais do triplo da remuneração que auferem actualmente.

Políticos e sindicalistas exigem um inquérito para apurar responsabilidades, diz o Times da África do Sul. Jackson Mthembu, porta-voz do ANC (Congresso Nacional Africano), partido no poder, acrescentou que é preciso determinar quem causou os confrontos entre os mineiros e a polícia.

"Todos sentimos uma enorme tristeza pela violência que vimos na televisão", sublinhou Mthembu. As imagens que deram a volta ao mundo mostram a polícia a disparar de forma indiscriminada sobre uma massa de grevistas que corriam em direcção à polícia. Relatos noticiosos de diferentes origens afirmam que, naquela altura, os sindicalistas estavam armados com paus e catanas.

Manifestante no exterior da mina onde tudo aconteceu 
Manifestante no exterior da mina onde tudo aconteceu (Foto: Siphiwe Sibeko/Reuters)
O porta-voz da polícia nacional, capitão Dennis Adriao, disse que os agentes dispararam em auto-defesa, depois de uma longa e mal sucedida negociação para desarmar e dispersar o grupo "fortemente armado" de grevistas ilegais, reunido junto à mina. O Ministro da Polícia, Nathi Mthethwa, argumenta que os oficiais estavam debaixo de fogo. "De entre a multidão, algumas pessoas abriram fogo e a polícia retaliou", disse o governante em declarações à Talk Radio 702.

O Partido da Liberdade – Inkatha – considera que o sucedido põe em evidência as "tensões crescentes" na sociedade sul-africana e que não devem ser menosprezadas. "Este horror não deve apenas chocar-nos. Deve fazer-nos pensar também na quantidade de vezes em que neste país se recorre à violência para lidar com os conflitos", disse Mario Oriani-Ambrosini, deputado do Inkatha.

O caso está a ser classificado como o pior derramamento de sangue em confrontos entre polícia e trabalhadores desde Sharpville (16 de Junho de 1976) e Boipatong (17 de Junho de 1992).

A Aliança Democrática apelou a todos que "travem a escalada do conflito". "As famílias de todos os envolvidos, e a nação, merecem saber como e por que é que este banho de sangue aconteceu."

O Congresso do Povo também já requereu uma investigação independente.

Os protestos e a paralisação dos mineiros provocaram um aumento do preço da platina nos mercados mundiais da ordem dos 15% na última semana. Logo após os incidentes de ontem, o preço disparou mais 2%. A África do Sul é o maior produtor mundial de platina (com cerca de 80% da produção), um metal que em 2000 ultrapassou o ouro como a maior fonte de rendimento no país.