segunda-feira, 23 de maio de 2011

'SPC' dos hackers registra reputação de golpistas da web - notícias em Tecnologia e Games

'SPC' dos hackers registra


reputação de golpistas da



web


Serviço auxilia negociação entre criminosos.
Crime on-line se divide em especializações.

crime on-line é resultado de uma troca de serviços entre diferentes grupos ou indivíduos: os programadores de vírus, laranjas (que sacam o dinheiro), spammers (que enviam os e-mails falsos), criadores de páginas falsas, entre outros. Para manter isso funcionando, criminosos brasileiros criaram um “de referências”, que efetivamente funciona como um "serviço de proteção ao crédito" (SPC) dos bandidos, ajudando a saber quem tem o nome “limpo” e com quem é seguro negociar.
Criminoso deixou comentário negativo citando problemas na concretização do negócio (Foto: Reprodução)
A descoberta é da companhia de antivírus Kaspersky Lab. Segundo o analista de vírus brasileiro da empresa, Fabio Assolini, essa modalidade de negociação entre os criminosos virtuais é conhecida como “C2C” (Cybercriminals to Cybercriminals), em uma referência aos termos B2B (business to business) e B2C (business to consumer) – termos realmente usados no mercado para definir negociações entre empresas e entre empresas e clientes, respectivamente.
No “SPC” dos hackers, os golpistas possuem perfis com algumas informações básicas, como data de registro, contato e e-mail. Os demais usuários podem deixar referências positivas ou negativas para classificar os criminosos como negociantes sérios ou caloteiros – afinal, os serviços contratados precisam ter algum tipo de compensação, seja troca de serviços, parte do faturamento do golpe ou uma quantia fixa.
A especialização dos criminosos on-line facilitou a entrada de golpistas sem conhecimento de informática, que podem simplesmente contratar serviços de pessoas especializadas em programar vírus ou gerar páginas falsas. As negociações ocorrem na própria internet e, muitas vezes, os envolvidos não se conhecem. “Exatamente por isso o tal do calote é bastante temido entre eles, e o não recebimento do dinheiro pelo serviço prestado representa um prejuízo financeiro”, explica Assolini.
Espaços como o “site de referências” não são incomuns mundo afora. No Brasil, a página é mantida pela rede criminosa “FullNetwork” e as telas estão datadas desde o ano 2000, mas não se sabe exatamente desde quando o site está operando.
Profissionalismo

O ladrão que quiser “dedar” o calote de um colega pode anexar referências para provar que a negociação existiu e que ele foi mesmo prejudicado. O objetivo disso é aumentar a qualidade das classificações do site.

Além disso, um membro da equipe responsável pela página deve aprovar as referências enviadas para “evitar que usuários prejudiquem ou ajudem outros com referências falsas”. Só pessoas registradas no site por mais de uma semana podem começar a enviar referências a outros usuários.
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