Para entidade, sensação de insegurança motiva compra de equipamentos. Com cerca de R$ 2 mil, é possível comprar sistema com quatro minicâmeras.
Levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas de Sistema Eletrônico de Segurança (Abese) com base em dados de 2009 mostra que o Distrito Federal tem cerca de 250 mil câmeras de vigilância, o que dá uma média de uma câmera para cada dez habitantes. O número engloba os equipamentos instalados para fins particulares em residências, estabelecimentos comerciais e condomínios particulares e as câmeras instaladas em áreas públicas.
De acordo com o vice-presidente da Abese, Augustus Von Sperling, a sensação de insegurança tem motivado os brasilienses a investir na instalação de câmeras. “Antes nós tínhamos uma tranquilidade muito grande, eu cresci brincando nas superquadras. Hoje em dia, isso não existe mais”, avalia.
Von Sperling disse que a cidade tem uma grande concentração de órgãos públicos e que a renda per capita de Brasília é uma das mais altas do país. “Um sistema de vigilância simples com quatro minicâmeras e gerenciado por computador sai por cerca de R$ 2 mil”, conta.
O mercado de segurança eletrônica cresce, em média, 15% por ano no Distrito Federal. Em 2010, o setor movimentou U$ 1,5 bilhão, segundo a Abese.
Von Sperling ressalta que a instalação de câmeras não é suficiente para conter o aumento da violência, mas o equipamento é eficaz na identificação de criminosos. “A câmera não evita, ela registra os fatos. Não é porque tem a câmera que todo ladrão vai deixar de assaltar. Em vários estados, o ladrão 'peita' a câmera, como no Rio de Janeiro, por exemplo.”
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